Juiz plantonista da Vara de Violência Domestica Eduardo Calmon converteu em preventiva a prisão do vereador de Várzea Grande, Jânio Calistro (PSD), preso nesta terça (10), por volta das 12h50, em um bar do bairro Mapim e autuado pelo crime de porte ilegal de arma. A conversão se deve ao fato deste crime ser inanfiancável.
O parlamentar ainda espera para saber onde ficará preso. Isso porque agentes penitenciários estão parados por 48 horas. Um oficial de justiça esteve na Central de Flagrantes em VG para comunicar a conversão.
De acordo com o boletim de ocorrência número 2018.216506, o parlamentar fez disparos em um bar conhecido como Mané Grande. Pouco depois, a Polícia Militar chegou ao local, após receber uma denúncia sobre o caso. No lugar, constataram que o suspeito era o vereador, que é policial civil aposentado. As informações serão apuradas em inquérito.
Durante a abordagem, os militares pediram que ele apresentasse a carteira funcional da Polícia Civil. No entanto, Calistro disse que o documento estava em casa. Comentou que tinha uma arma de fogo, que estava dentro de caminhonete dele, uma S-10. O parlamentar foi ao automóvel e retirou o objeto do porta-luvas. Conforme a PM, portava uma arma de fogo do modelo PT 940, calibre 40, com brasão da Polícia Civil e que, comprovadamente, pertence à instituição. Na caminhonete, o vereador também tinha um carregador com quatro munições intactas.
Conforme a PM, além de não estar com a carteira funcional da Polícia Civil, ele também não estava com nenhuma documentação da arma de fogo.
Outro lado
A reportagem tentou falar com o vereador na Central de Flagrantes, na manhã desta quarta, mas ele disse que fará uma entrevista coletiva, explicando os fatos, quando sair da cadeia.